sábado, 4 de fevereiro de 2012

Hiperatividade = Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH)


Distúrbio neurobiológico caracterizado pela alteração da atenção, impulsividade e hiperatividade. Inicia-se na infância e atinge de 3% a 6% das crianças em idade escolar. Destas 50% continuarão a ter dificuldades na vida adulta.
Os portadores deste distúrbio são frequentemente rotulados de problemáticos, avoados e indisciplinados. O caminho para mudar esse preconceito é conhecendo melhor esse transtorno. O exemplo clássico do comportamento do hiperativo é o esquilinho do filme Os Sem Floresta.

 Sintomas: Dificuldade de focar em uma tarefa por muito tempo, extrema agitação (não fica sentado, muda constantemente de atividade, se intromete em conversas e atividades alheias), agir por impulsividade sem medir conseqüências.
A presença dos sintomas só caracterizam a criança quando são crônicos, com duração de mais de 6 meses e aparecem em dois ou mais ambientes diferentes.
Existem 4 subtipos:
1. TDAH - tipo desatento - a pessoa apresenta, pelo menos, seis das seguintes características:
  • Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado.
  • Dificuldade em manter a atenção.
  • Parece não ouvir.
  • Dificuldade em seguir instruções.
  • Dificuldade na organização.
  • Evita/não gosta de tarefas que exigem um esforço mental prolongado.
  • Freqüentemente perde os objetos necessários para uma atividade.
  • Distrai-se com facilidade.
  • Esquecimento nas atividades diárias.
  2.. TDAH - tipo hiperativo/impulsivo - é definido se a pessoa apresenta seis das seguintes características:
  • Inquietação, mexendo as mãos e os pés ou se remexendo na cadeira.
  • Dificuldade em permanecer sentada.
  • Corre sem destino ou sobe nas coisas excessivamente (em adultos, há um sentimento subjetivo de inquietação)  
 3.TDAH - tipo combinado - é caracterizado pela pessoa que apresenta os dois conjuntos de critérios dos tipos desatento e hiperativo/impulsivo.

4. TDAH - tipo não específico; a pessoa apresenta algumas características mas número insuficiente de sintomas para chegar a um diagnóstico completo. Esses sintomas, no entanto, desequilibram a vida diária.
  • Tratamento:  multidisciplinar. Profissionais da área médica, de saúde mental e pedagógica, além do envolvimento dos pais.
    Causa Principal: hereditariedade.
    Recentemente um estudo apontou que 40% dos medicamentos infantis contém aditivos que podem provocar hiperatividade. A maioria das substâncias são corantes e conservantes e estavam presentes em analgésicos, antibióticos e xaropes. 

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