quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Você e seu filho na dura realidade do dia-a-dia


 


 Os meios de comunicação e as crianças

A internet, através de sites de relacionamentos que viraram febre, também tem todo tipo de categorias que as crianças ficam expostas se quiserem entrar. E isso tudo sem o conhecimento dos pais.
 Em um Shopping de uma cidade do interior da Bahia, por exemplo, já existem, segundo a delegada da infância, pontos de prostituição infantil, gangues de crianças a partir dos 9 anos. E os pais dizendo-se modernos, deixam seus filhos nesses lugares sem a mínima preocupação. Meninos de 10 anos no estacionamento do Shopping bebem vodka pura.
Segundo essa delegada, que tem três filhos, entre 8 e 14 anos, o termo “mico” está na boca de todo adolescente. 
E aconselha: “Meus filhos podem falar que é mico, king kong, orangotango, ou o que seja. Só vão ao Shopping sob minha vigilância, e quando vão a alguma festinha que pedem que deixem os filhos na porta da residência, não permitindo a entrada dos pais,  só as crianças, eu entro, vejo o ambiente, e se os pais do aniversariante estão presentes. Só depois disso tudo é que deixo meus filhos com tranquilidade.
Com a falta de tempo dos pais, os filhos iniciam desde cedo inversão de valores, e aprendem, o que deveria ser aprendido dos pais, com os coleguinhas mais “descolados”, mais espertos, ou com pedófilos que encontram em sites de relacionamentos.
 Está mais que na hora de nós, pais, despertarmos para uma dura realidade. Ou retomamos a educação dos nossos filhos, ou em breve os perderemos para as drogas e a prostituição.

Criança sem disciplina e sem valores não é feliz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Filhos sem limites, futuros adultos frustrados

 Não adianta fecharmos os olhos para uma realidade que está patente aos olhos de todos: o homem tem perdido sua identidade, seus valores, e muitos pais se conformam dizendo: “temos que acompanhar as mudanças do mundo moderno”. A conformidade é traço de quem diz: “não tem jeito mesmo, melhor me adaptar”. Mas tem jeito sim.

 Princípios que recebemos dos nossos pais, devem se estender pelas futuras gerações. Valores como obediência, honra aos pais, disciplina, respeito, devem ser mantidos. É mais fácil ser levado pela maré, do que nadar contra ela. Que tipo de herança estamos deixando para nossos filhos?
Crianças que crescem sem limites, serão adolescentes extremamente problemáticos. E adultos frustrados e sem caráter.
 Isso irá requerer dos pais, não apenas conselhos, mas exemplos de vida no dia-a-dia, dedicação para aconselhamento, para diálogos, para ensiná-los sobre sexualidade, respeito, amizade, e isso requer tempo, o que parece que os pais atualmente não dispõem. Devido a isso, e outros fatores, a depressão infantil, é cada vez mais comum.
 Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, grande parte das nossas crianças são criadas por babás, avós, e isso faz com que os pais, para compensarem sua falta na vida diária da criança, fazem todas as suas vontades e compram tudo o que podem para elas.
Outro fator que tem influenciado as crianças a hábitos e costumes degenerados são as novelas, voltados ao público adolescentes, onde estes passam de mão em mão com a maior naturalidade, e termos como “ficar”, “BV” (boca virgem), “BVL” (boca virgem de língua), são linguagens que crianças começam a ouvir desde cedo e quando estão na pré-adolescência querem exercer atitudes de adultos, sem estarem preparados. 
Criar um fiho já não é fácil, mas educá-lo é muito mais desafiador.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Veja algumas precauções importantes para as crianças


  Com o retorno das aulas, os estudantes passam a executar um ritual diário, que engloba a ida à escola equipados por mochilas diferentes e da moda, passando uma boa parte do tempo aprendendo acomodados nas respectivas cadeiras e mesas das classes. Ações aparentemente simples e cotidianas, que escondem um grande problema acerca da saúde: o excesso de peso carregado e a postura nos assentos escolares. A grande quantidade de materiais utilizada durante o ano letivo, que em muitos casos é transportada sem necessidade, e o modelo escolhido pelo aluno pode causar graves consequências futuras, como dores na coluna, assimetrias e problemas posturais. 
  As bolsas escolares indicadas devem conter duas alças largas, para que o peso seja distribuído uniformemente. Além disso, as alças precisam ser alcochoadas e reguláveis, para que a mochila não ultrapasse a altura da cintura da criança. Há necessidade também de um cinto que deve ser preso à cintura para oferecer estabilidade.









 










  Evitar mochilas com muitas divisões é uma opção para que as crianças não fiquem tentadas a colocar muitos itens dentro delas. 
  Outra dica é o uso dos modelos com rodinhas (carrinho), que facilitam a mobilidade e diminuem o esforço.  Deve-se sempre alternar o lado que se puxa o carrinho e verificar se há caminho com rampas ou elevadores na escola, pois crianças pequenas terão dificuldade em subir escadas carregando a mochila. O peso carregado pelas crianças não deve ultrapassar 10% de seu peso corporal. É necessário, ainda, colocar o material mais pesado no centro da bolsa, o mais próximo das costas possível.
  Em geral, as carteiras ou assentos designados para os estudos em casa ou mesmo na escola devem atender as necessidades das crianças no quesito funcionalidade, garantindo uma uniformidade de modelo. O mais importante,  é que as carteiras estejam de acordo com a faixa etária e, principalmente, com o tamanho dos alunos. As crianças já têm o hábito de `escorregar´ na carteira e sentar de forma incorreta, o que pode trazer alterações posturais. Se o assento for inadequado é pior ainda.
  Para que as crianças adotem uma boa postura, os pais precisam orientá-los e supervisioná-los em casa. Na escola, o professor deve observar os alunos e corrigir sua forma de sentar, quando necessário. Deve ser dada especial atenção aos alunos que sentam próximo à parede, porque o risco em utilizá-la como apoio e entortar a postura são grandes.
   Para garantir que os pequenos estejam em postura correta, é necessário que:
1) A cadeira tenha altura que permita com que a criança toque por completo os pés no chão;
2) Os joelhos fiquem fletidos a 90º
3) A coluna deve ficar apoiada no encosto da cadeira
4) Braços não devem ficar nem muito altos e nem muito baixos. O punho deve ficar neutro.
(Fonte: Unopar/Assessoria de Imprensa)