Os meios de comunicação e as crianças
A internet, através de sites de relacionamentos que viraram febre,
também tem todo tipo de categorias que as crianças ficam expostas se
quiserem entrar. E isso tudo sem o conhecimento dos pais.
Em um Shopping de uma cidade do interior da Bahia, por exemplo, já
existem, segundo a delegada da infância, pontos de prostituição
infantil, gangues de crianças a partir dos 9 anos. E os pais dizendo-se
modernos, deixam seus filhos nesses lugares sem a mínima preocupação.
Meninos de 10 anos no estacionamento do Shopping bebem vodka pura.
Segundo essa delegada, que tem três filhos, entre 8 e 14 anos, o
termo “mico” está na boca de todo adolescente.
E aconselha: “Meus filhos
podem falar que é mico, king kong, orangotango, ou o que seja. Só vão
ao Shopping sob minha vigilância, e quando vão a alguma festinha que
pedem que deixem os filhos na porta da residência, não permitindo a
entrada dos pais, só as crianças, eu entro, vejo o ambiente, e se os
pais do aniversariante estão presentes. Só depois disso tudo é que deixo
meus filhos com tranquilidade.
Com a falta de tempo dos pais, os filhos iniciam desde cedo inversão
de valores, e aprendem, o que deveria ser aprendido dos pais, com os
coleguinhas mais “descolados”, mais espertos, ou com pedófilos que
encontram em sites de relacionamentos.
Está mais que na hora de nós,
pais, despertarmos para uma dura realidade. Ou retomamos a educação dos
nossos filhos, ou em breve os perderemos para as drogas e a
prostituição.
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