quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Oferecer a mamadeira quando ela não quer o que tem no prato

   Para a pediatra Ana Escobar, do Instituto da Criança da Universidade de São Paulo (USP), esse é um dos erros mais comuns. Diante da negativa da criança em comer sua comida –e aterrorizados com a possibilidade de a criança passar fome–, os pais entregam a conhecida mamadeira, com conteúdo quentinho e doce, e ela logo se acalma. “Se os pais começarem a substituir o que precisa ser ingerido pelo que é gostoso, estão perdidos.” Ou seja, o pequeno vai entender que pode, sim, trocar a comida pelo leite. Diante da birra, Ana Escobar aconselha pulso firme. “Se não quiser comer, não come. Deixa para matar a fome depois”, recomenda. Quando o apetite bater, e ao notar que os pais não cederam, a criança vai pedir o prato de volta.

Evite ataques de birra aprendendo a dizer " não " às crianças desde cedo.

    Quem tem filho sabe: distrair uma criança não é tarefa fácil. Fazê-la comer, dormir ou manter a manha sob controle pode levar os pais a atitudes extremas. E, quando elas funcionam, tornam-se maus hábitos no desenvolvimento do pequeno. Mas que pai já não recorreu à televisão para fazer o bebê comer ou lançou mão da chupeta para vê-lo parar de chorar?
   Muitas destas ações dos pais são desaconselhadas pelos especialistas. “Nos últimos 20 anos, as crianças têm dado a ordem em casa. Já que ficaram tanto tempo no trabalho e longes do filho, os pais não querem frustrá-lo. Esse é o grande equívoco”, diz a neuropsicóloga infantil Ana Olmos. Segundo ela, é preciso que os pais introduzam logo cedo o princípio de realidade para a criança, mostrando os motivos pelos quais uma ação deve ou não ser feita.
  Ao menos uma conclusão é certa: “Tirar da criança um hábito ruim é mais difícil do que introduzir desde cedo um comportamento certo, mesmo que este dê trabalho”, afirma a pediatra Márcia Pradella-Hallinan, do Instituto do Sono.
  • Julia Bax/UOL
Ligar a TV durante a refeição
De olho na tela, a criança tende a aceitar com mais facilidade a ordem de abrir a boca sem nem encarar a comida. Hipnotizada pelo desenho, ela engole a papinha automaticamente, desprezando textura e sabor. “Ligar a televisão na hora de comer é muito nocivo”, avisa o pediatra Paulo Roberto Pachi, da maternidade Pro Matre. Esse hábito vai influenciar o comportamento da criança pelo resto da vida, fazendo com que ela desenvolva um paladar pouco apurado. Mesmo que seja uma tentação, o recomendado é tirar o pequeno da frente da TV e enfrentar a tarefa de torná-lo ativo, não passivo, na hora da refeição. Estimule a criança a entender que alimento vai comer e sua importância para a saúde.







sábado, 25 de fevereiro de 2012

Como consertar o mundo




Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente se deparou com o mapa do mundo, o que procurava!
Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou-o ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra- cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que chamava calmamente:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os mpedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
" Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?"
-Você não sabia como era o mundo, meu filho, então como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia uma figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.
                                                                                                                                                                                    www.portaldafamilia.org


                                                                                                   


                                                  

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

"Três Vezes Maluquinho"



Em "Três Vezes Maluquinho", o garoto e seus amigos vivem três aventuras diferentes, ao mesmo tempo, a cada página. Legal mesmo é quando o trio de histórias se encontra em uma mesma página
                         
  




Hepatite A: proteja o seu filho desta doença


Durante o verão, cresce o número de crianças que pegam o vírus da hepatite A. Veja como proteger seus filhos

Feito de areia


   Num dia de Verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia. Eles trabalhavam muito construindo um castelo de areia, com torres paralelas e passagens internas. Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo,reduzindo o castelo em um nome de areia de espuma.Achei que depois de tanto esforço e cuidado, as crianças cairiam no choro,mas tive uma surpresa: em vez de chorar,correram pela praia fugindo da água, rindo de mãos dadas e começaram a construir outro castelo.
    Compreendi que havia aprendido uma lição:gastamos muito tempo da nossa vida construindo alguma coisa, e mais cedo ou mais tarde,uma onda poderá vir e destruir tudo o que levamos tanto tempo para construir, mas quando isso acontece,somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de sorrir!!! Só  permanece é a amizade, o Amor e o Carinho. O Resto é Feito de Areia.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Crianças e piscina.... combinação requer muitos cuidados! cuidados!


   Deixá-las aproveitar é extremamente saudável e divertido, mas é preciso lembrar que criança na água requer atenção especial para evitar riscos de acidentes e afogamentos.
   Segundo dados do Ministério da Saúde, a principal causa de mortes e sequelas na faixa etária de zero a quatorze anos, são os acidentes não intencionais, como afogamento e sufocamento. Os afogamentos geralmente acontecem em banheiras, tanques, piscinas, poços, bacias e até mesmo em baldes d'água.
   Até um ano de idade é fundamental não deixar a criança sozinha no banho, em piscina ou em área de serviço onde há baldes d'água. Segundo a coordenadora da Pro Teste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, Maria Inês Dolci, quando a criança começa a crescer, a atenção tem que ser redobrada, pois a atração pela água só aumenta. "O afogamento pode acontecer mesmo em pequenas quantidades de água. A mãe nunca deve se afastar ao dar banho.", diz.
   As boias continuam sendo as melhores amigas das crianças na hora da diversão aquática. Cada vez mais práticas, os modelos variam e se ajustam ao tamanho e ao peso da criança. "Boias estilo colete salva-vidas são mais confiáveis porque não saem do corpo com facilidade. Mas, se os pais optarem por usar boias redondas infláveis, é aconselhável usar aquelas de bracinho também, porque se uma escorregar, a outra protege.", diz Maria Inês.
  Todas as vítimas de afogamento devem ser levadas ao hospital, mesmo que pareçam totalmente recuperadas, pois podem surgir complicações pulmonares mais tarde. É importante ainda mantê-la aquecida enquanto espera pelo socorro médico, cobrindo-a com toalhas secas e, se possível, retirando sua roupa molhada.
   Prevenir ainda é a melhor solução, por isso, a atenção com os pequenos deve ser redobrada quando tiver água por perto e eles devem ser sempre avisados sobre os riscos que correm quando vão para a água sem cuidados prévios. Conversar e orientar sobre os perigos de uma atividade sem segurança é uma solução extremamente válida e que nunca sai de moda.
Depois, corra para a piscina mais próxima e divirta-se,pois nada mais refrescante!!!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Gêmeos: Igualmente diferentes!


"Faça o que dita o seu coração. Seu instinto de mãe é muito mais importante que mil teorias juntas.
 As teorias podem cair em desuso por ficarem fora de moda ou por serem equivocadas. O instinto materno é o mesmo a centenas de anos. Ninguém no mundo pode ser, para seu filho, melhor mãe do que você"
                                                [Dr. Zalman Bronfman]

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Crianças infelizes

   Uma em cada onze crianças entre 8 e 16 anos está infeliz, segundo um estudo divulgado em janeiro deste ano pela Children's Society. Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade do Reino Unido, especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. Para eles, mais do que infelizes,elas estão ansiosas,estressadas, deprimidas e sobrecarregadas" As crianças de hoje estão desconfortáveis com a infância", diz Ivete Gartás,coodenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo ( Unifesp). Reportagem no site da VEJA mostra por que isso acontece e o que é possível fazer para tentar evitar .
                                                                                                                                                                                                              Revista VEJA,fevereiro de2012


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A obesidade infantil



    A obesidade, que já está provada, não é mais um problema só estético, mas de saúde, pois pode levar a sérios problemas como Diabetes, Problemas Cardíacos e Má Formação do Esqueleto (devido à criança estar em fase de crescimento)

   O consumo exagerado de alimentos gordurosos como hamburguer, batatas fritas, bife passado na , manteiga, refrigerantes,etc, são os principais "culpados" do ganho de peso infantil.
    As crianças e adolescentes estão cada vez mais sedentários devido ao avanço tecnológico (internet, video game, televisão) e hoje em dia é mais difícil ver crianças soltando pipa nas ruas, jogando bola, correndo, etc, tanto por causa desse avanço tecnológico, quanto ao aumento da violência urbana (as mães acabam preferindo ver os filhos jogando video game e vendo TV em casa, do que vê-los nas ruas, correndo o risco de um sequestro).
    A Obesidade Infantil pode ter também varios fatores que influenciam, por exemplo: Falta de atividade física, Ansiedade, Depressão, Fatores Genético, Fatores Hormonais.
   Nos últimos 30 anos, o contigente de crianças obesas aumentou 5 vezes, ou seja, aproximadamente 6,5 milhões de crianças e adolescentes são obesos.
   Dizer que criança gordinha e sinônimo de criança saudável é coisa do passado. Hoje o sinônimo de criança saudável é estar em seu peso ideal. Sabemos que 80% das crianças que hoje são obesas, quando adultas serão também e mais doenças associadas a essa obesidade irão surgir.
   Não podemos esquecer que essas crianças, na maioria das vezes são vitímas de "Bulling"

                      Tenho algumas dicas para evitar a obesidade infantil:
Oferecer mais frutas, legumes e verduras e não ceder ao primeiro "não gosto";
Respeitar os horários das refeições e não ficar beliscando guloseimas (biscoito, chocolate, balas, etc)
Evitar alimentos gordurosos, como: Fast Food, doces, frituras, refrigerantes... Sabemos que as crianças amam, é lógico, de vez em quando, tudo bem, mas na maioria das vezes as crianças substituem as principais refeições diárias, como almoço ou jantar por esses alimentos;
Estimular a atividade física, futebol, natação, judô, etc;
Estimular a criança a beber água, pelo menos 2 litros de água por dia, a água mantem o corpo sempre hidratado.
   A obesidade é um problema grave, tanto em crianças, como em adultos, e deve ser encarado com bastante cuidado e quanto mais cedo for tratado, mais chances de ser curado. Claro, não esquecendo que o importante é estarmos bem com o próprio corpo!
         Vamos dar uma vida mais saudável hoje às nossas crianças para no futuro, ter um Brasil com menos estatísticas de doenças!




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Deficiência


   Deficiente é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas
ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
   Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
  Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus
míseros problemas e pequenas dores.
   Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão.
   Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
   Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
   Paralítico é quem não consegue andar na direção daquelas que precisam de sua ajuda.
   Diabético é quem não consegue ser doce.
  Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
  E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
  Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus. 

                                                                                                                                             Mário Quintana

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Menino é azul e menina é rosa?




      Os contrastes de gênero podem ser percebidos facilmente nos bebês, o que orienta a escolha dos pais sobre brinquedos, roupas e outros acessórios. Mas uma pesquisa da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, feita com 267 crianças entre 9 e 11 anos, aponta que essa diferença não passa de uma questão cultural.
   O resultado mostra que as garotas podem agir de forma tão reativa e agressiva quanto garotos em situações de quebra de confiança.
   A pediatra do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Vera Lúcia Vilar, afirma que não existe diferença no comportamento de meninos e meninas até os 2 anos. A pediatra Marilúcia Picanço confirma que, até os 3 anos, a criança não consegue diferenciar gêneros. “As mudanças começam a surgir no comportamento e , a partir daí, o cérebro já começa a se moldar”, declara. Fatores externos, como a educação dada ao bebê, fazem com que o cérebro de meninos e meninas se torne diferente. Outro ponto marcante que diferencia os sexos é a personalidade. Outra especialista, a terapeuta Monica Lemos, alerta que apesar das diferenças típicas de cada gênero para brinquedos, os pais não devem cercear as crianças.

                                                                                                                         Fonte: Correio Braziliense (DF)




domingo, 5 de fevereiro de 2012

Dislexia


Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico e deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.
Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança.
 Haverá sempre: dificuldades com a linguagem e escrita, dificuldades em escrever, dificuldades com a ortografia e lentidão na aprendizagem da leitura.
Haverá muitas vezes: disgrafia (letra feia), discalculia (dificuldade com a matemática), dificuldades com a memória de curto prazo e com organização.
Haverá às vezes: dificuldades com a linguagem falada, dificuldade com a percepção espacial e confusão entre direita e esquerda.
Fique alerta na fase da educação infantil, pois se a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.

Não bata. Eduque!

      Mais do que uma frase, um apelo, trata-se de uma rede formada por instituições e pessoas físicas - atua como movimento social com o objetivo de erradicar os castigos físicos e humilhantes e estimular uma relação familiar respeitosa que garanta o direito das crianças à integridade física e psicológica e a seu pleno desenvolvimento como ser humano e como cidadão.
 

       O que são castigos físicos e humilhantes?
É uma forma de violência aplicada por uma pessoa adulta com a intenção de disciplinar para corrigir ou modificar uma conduta indesejável. É o uso da força causando dor física ou emocional à criança ou adolescente agredido. É uma forma de violência contra a criança e uma violação de seu direito à dignidade e integridade física.
  • Palmadas
  • Beliscões
  • Tapinhas na mão
  • Pontapés
  • Puxão de cabelo
  • Rejeição ou desqualificação da criança ou do adolescente
  • Bater com a mão ou com um objeto (vara, cinto, chicote, sapato, fios)
  • Xingamentos, humilhações
  • Castigos excessivos, recriminações, culpabilização
  • Ameaças
  • Uso da criança como intermediário de desqualificações mútuas entre os pais em processo de separação
  • Responsabilidades excessivas para a idade
  • Sacudir ou empurrar a criança
  • Clima de violência entre os pais e de descarga emocional em cima da criança
  • Obrigá-la a permanecer em posições incômodas ou indecorosas
  • Obrigá-la a fazer exercícios físicos excessivos.
  • Surras
  • Chacoalhar a criança

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Brincar é coisa de criança

Pensar que brincadeira é perda de tempo:
É através das brincadeiras e do faz-de-conta que a criança aprende e compreende as regras de convívio social, desenvolve habilidades motoras, aprende a lidar com sentimentos e se preparam para a vida adulta. Na agenda da criança, ao lado das aulas de natação, música, dança, lutas... deve haver espaço para BRINCAR!

 
Querer ensinar o jeito certo de brincar:
Deixe a criança soltar seu lado criativo. Se na brincadeira de casinha o cachorro de pelúcia vai ser a mãe e o telefone é a tampa da panela, qual é o problema???? Alguns jogos têm regras pré-estabelecidas (damas, xadrez) que precisam ser ensinadas por um adulto, mas as crianças podem criar suas próprias regras. Ela também pode tentar montar um quebra-cabeça de modo errado. Se o adulto corrige a todo o momento, a criança perde a oportunidade de aprender a errar e a brincadeira se transforma em uma relação formal.

 
Comparar o desempenho:
Respeite o ritmo da criança, se ela ainda não faz o que o coleguinha já consegue fazer, logo vai aprender! Tentar acelerar a aprendizagem da criança pode prejudicá-la. Uma forma de ajudar a criança, sem exigir demais é propor desafios e oferecer novas possibilidades de exploração para determinado brinquedo, se a criança desistir é porque chegou no seu limite.

 
Superproteger:
Cuidado em demasia pode prejudicar a autonomia da criança. O importante é ficar atento a elas para evitar acidentes, mas sem podá-las.

 
Ser Sexista
Boneca é de menina, carrinho é de menino. Pode explicar por quê??? Menino não pode ser pai? E menina, não vai dirigir? Então qual é o problema???

 
Intervir nos conflitos
Tá brigando e discutindo? Se não tem violência deixa rolar!!! A criança precisa aprender a desenvolver o autocontrole, a negociar. Claro que quanto maior a criança, mais facilidade em se expressar, depois você pode ajudá-la a refletir sobre a situação. Se houver agressão física o adulto deve intervir, mas atenção: pode ser apenas parte de uma brincadeira... Bater no amigo não pode, mas brincar de luta pode indicar uma leitura crítica que a criança faz de determinado assunto. Se a criança estiver muito violenta, pode estar reproduzindo o que vê.
 
                                                                                        Texto adaptado de matéria publicada no Caderno Equilíbrio da Folha de São Paulo 11/10/2007

Hiperatividade = Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH)


Distúrbio neurobiológico caracterizado pela alteração da atenção, impulsividade e hiperatividade. Inicia-se na infância e atinge de 3% a 6% das crianças em idade escolar. Destas 50% continuarão a ter dificuldades na vida adulta.
Os portadores deste distúrbio são frequentemente rotulados de problemáticos, avoados e indisciplinados. O caminho para mudar esse preconceito é conhecendo melhor esse transtorno. O exemplo clássico do comportamento do hiperativo é o esquilinho do filme Os Sem Floresta.

 Sintomas: Dificuldade de focar em uma tarefa por muito tempo, extrema agitação (não fica sentado, muda constantemente de atividade, se intromete em conversas e atividades alheias), agir por impulsividade sem medir conseqüências.
A presença dos sintomas só caracterizam a criança quando são crônicos, com duração de mais de 6 meses e aparecem em dois ou mais ambientes diferentes.
Existem 4 subtipos:
1. TDAH - tipo desatento - a pessoa apresenta, pelo menos, seis das seguintes características:
  • Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado.
  • Dificuldade em manter a atenção.
  • Parece não ouvir.
  • Dificuldade em seguir instruções.
  • Dificuldade na organização.
  • Evita/não gosta de tarefas que exigem um esforço mental prolongado.
  • Freqüentemente perde os objetos necessários para uma atividade.
  • Distrai-se com facilidade.
  • Esquecimento nas atividades diárias.
  2.. TDAH - tipo hiperativo/impulsivo - é definido se a pessoa apresenta seis das seguintes características:
  • Inquietação, mexendo as mãos e os pés ou se remexendo na cadeira.
  • Dificuldade em permanecer sentada.
  • Corre sem destino ou sobe nas coisas excessivamente (em adultos, há um sentimento subjetivo de inquietação)  
 3.TDAH - tipo combinado - é caracterizado pela pessoa que apresenta os dois conjuntos de critérios dos tipos desatento e hiperativo/impulsivo.

4. TDAH - tipo não específico; a pessoa apresenta algumas características mas número insuficiente de sintomas para chegar a um diagnóstico completo. Esses sintomas, no entanto, desequilibram a vida diária.
  • Tratamento:  multidisciplinar. Profissionais da área médica, de saúde mental e pedagógica, além do envolvimento dos pais.
    Causa Principal: hereditariedade.
    Recentemente um estudo apontou que 40% dos medicamentos infantis contém aditivos que podem provocar hiperatividade. A maioria das substâncias são corantes e conservantes e estavam presentes em analgésicos, antibióticos e xaropes. 

Socorro! Meu filho está com Piolho!!!

    Em primeiro lugar tenha calma. Pegar piolho é muito mais fácil e comum do que você imagina. Não tem relação com a higiene dos cabelos e tão pouco com a classe social da criança (ah! adultos também pegam).
   O Piolho causa uma doença chamada Pediculose do Couro Cabeludo e é transmitido pela proximidade de uma cabeça com a outra. Claro que compartilhar pentes, escovas, chapéus e outros acessórios usados na cabeça de quem está infestado facilitam que o bichinho se instale na cabeça de quem está são e os usa.
   O piolho pica o couro cabeludo para se alimentar de sangue duas a três vezes por dia, sua saliva provoca alergia. O Prof. Paulo Roberto Madureira (Medicina Preventiva/UNICAMP, explicou ao Jornal Hoje que quando a coceira começa o cabelo já está parasitado há semanas.
  Na escola há uma certa facilidade em pegar o bichinho pela proximidade entre as crianças e porque tendem a dividir objetos de uso pessoal (pentes, bonés, etc).

Aqui vão algumas dicas que ajudam a evitar e a tratar o problema:
  1. Manter os cabelos presos não impede a infestação, mas ajuda a evitar o contato com outros cabelos.
  2. Não use de forma coletiva travesseiros, pentes, capacetes, chapéus, presilhas. Oriente as crianças a não dividirem esses objetos.
  3. No caso de epidemia, passe pente fino uma vez por semana para descobrir se foi infestado.
  4. Não use inceticida na cabeça!
  5. Existem xampus, cremes e loções à venda nas farmácias. Consulte seu médico antes de comprar e lembre-se que eles matam apenas o piolho, seus ovos (lêndeas) continuarão lá.
  6. Cortar os cabelos ou raspá-los é uma opção radical, mas a última dá fim ao problema.
  7. O pente fino precisa ser usado, é ele que irá acabar com as lêndeas (ovos). Para facilitar seu uso passe condicionador e penteie com os cabelos úmidos.
  8. Secador bem quente, no cabelo seco sem umidade, mata os bichinhos. Não use em crianças com menos de 7 anos, pode queimar o couro cabeludo.
  9. Não jogue os piolhos retirados em qualquer lugar. Descarte-os na privada, ou mortos na lata do lixo.
  10. Ferva ou enxague com água quente a roupa de cama e outros objetos usados na cabeça de quem está doente. Deixe separado dos objetos das demais pessoas da casa.

Escola: hora do lanche.

     A obesidade infantil já atinge cerca de 10% das crianças brasileiras. Mais alarmante do que isso é que algumas vezes vem associada a quadros de desnutrição. Sim! Criança gorda e desnutrida...é possível! O consumo de alimentos altamente calóricos e de baixíssimo teor nutricional, são os responsáveis por essa aberração. Mas esse quadro tem solução relativamente fácil, já a diabetes tipo 2...essa não tem cura. Isso mesmo existem crianças que desenvolveram a diabetes que até pouco tempo atrás era doença de adulto. Como??? O organismo da criança foi exposto tantas vezes a uma quantidade tão grande de glicose (que entrando no corpo na forma de açúcar e carboidratos) que seu corpo perdeu a capacidade de metabolizá-la. Será necessário tomar medicamentos para o resto da vida. Por mais que nossos filhos estejam expostos à propagandas de alimentos calóricos e pouco nutritivos, por mais que a cantina da escola não colabore vendendo produtos mais adequados. Somos nós que devemos dar o exemplo e ensiná-las a se alimentar de forma saudável.
   O lanche na escola é fundamental para o desenvolvimento infantil, devido a quantidade de atividades físicas e intelectuais desenvolvidas a criança não deve passar longos períodos em jejum. Ao contrário  que algumas pessoas pensam o lanche não é o responsável por tirar o apetite na hora do almoço/jantar, mas a qualidade e a quantidade dos alimentos ingeridos neste momento.
    Vão algumas dicas do IMen  - Instituto de Metabolismo e Nutrição, para o preparo de lanches escolares mais saudáveis:
          Uma fruta: por serem ricas em vitaminas, sais minerais e fibras. As mais práticas são as que podem ser consumidas com casca ou cuja casca pode ser retirada com facilidade (maçã, banana, pêra, mexerica, uva).
          Um tipo de carboidrato: sua principal função é fornecer energia. Ofereça pães (integral, fôrma, sírio, broa, etc...), bolachas, bolos. Cuidado com a quantidade, pois são apenas parte do lanche.
           Um tipo de proteína: estas são responsáveis pela construção e manutenção dos tecidos do corpo, além de estarem ligadas ao bom funcionamento do sistema imunológico. Ofereça proteínas lácteas (queijos, requeijões), iogurtes, frios e defumados os mesmos devem se mantidos em temperatura adequada.




 




Como ajudar seu filho a fazer lição de casa


        Qual a melhor maneira de ajudar seu filho a fazer lição de casa sem tornar esse momento um tormento? Fazer lição de casa pode se tornar uma experiência ruim e pouco proveitosa para a criança e para os pais. Entretanto se algumas regras forem seguidas podemos evitar conflitos e tornar esse momento mais prazeroso.
  1- Defina um local
   A criança precisa de um local definido para fazer a lição de casa. O ideal é que exista uma escrivaninha em seu quarto com seu material disponível, mas nem sempre isso é possível. Nesse caso escolha uma mesa, onde a criança possa sentar de forma confortável. No local escolhido para fazer a lição de casa não deve haver ruídos que tirem a atenção da tarefa. Televisão, rádio ou qualquer outro tipo de barulho que possa desviar sua atenção deve ser evitado.
2- Ajude na organização
  Ajude a criança a se organizar. Auxilie a identificar e separar todo o material necessário para fazer a lição. Livros, cadernos, lápis de cor, revistas para recorte, tesoura, cola e tudo mais que seu filho for precisar deve ser separado e estar pronto para ser usado.
3- Defina um horário
  A lição de casa deve durar de 30 min à 2 horas dependendo da idade da criança. Escolha um horário que possa ajudá-la, mas que também não interfira naquilo que a criança gosta de fazer. Por exemplo, fazer a lição na hora do programa de TV favorito ou no horário em que as outras crianças do prédio costumam se encontrar para brincar pode causar transtornos desnecessários.
4- Ajudar é diferente de fazer
Você pode ajudar seu filho a fazer a lição, mas não pode fazer por ele. A lição de casa serve para reforçar o que foi estudado na escola, para ajudar na construção da autonomia e senso de responsabilidade da criança e favorecer o hábito do estudo. Se você acha que o que foi pedido está muito difícil para seu filho, converse com a professora, mas não faça por ele!
5- Recorte e colagem
   Crianças pequenas fazem muitas lições que envolvem recorte e colagem, tanto de figuras quanto de palavras. Encontrar o que foi pedido pelo professor em uma revista enorme pode ser uma trabalho muito difícil. Você pode ajudar destacando a página onde se encontra a palavra ou a figura e deixar por conta da criança encontrar o que foi pedido naquela página, recortar e colar.
6- Escrita
   Na tarefas escritas oriente a fazer com calma e prestando atenção naquilo que está escrevendo. Não apague palavras escritas de forma errada. Errar faz parte do processo de aprendizagem e é importante que o professor possa conhecer essa dificuldade para então corrigir e ajudar a criança a compreender seu erro.
7- Leitura e interpretação de texto
  Acompanhe a leitura ajudando a ler corretamente as palavras mais difíceis. Certifique-se que a criança está entendendo o que está lendo fazendo perguntas simples sobre o texto.
8- Dúvidas
  Os pais podem tirar dúvidas dos filhos, sempre evitando dar respostas prontas. Por exemplo, se a criança desconhece o significado de uma palavra os pais podem ajudar a pesquisar essa palavra no dicionário e dar exemplos práticos de seu uso.