segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sobre emoção e compromisso

    Ensinar bem requer, além de conhecimento e competência, doses de responsabilidade e envolvimento emocional

                                                                                                                             Luis Carlos de Menezes 
Foto: Marcos Rosa

 
 "Quando as dificuldades e as conquistas são compreendidas como sendo da equipe escolar, surge a paixão pelo bom trabalho."
   Profissionais que lidam diretamente com a condição humana, como pediatras e psicólogos, sempre precisaram de compromisso pessoal tanto quanto de capacidade diagnóstica e terapêutica. Outros, como cozinheiros ou músicos, além de domínio técnico e instrumental, dependem de emoção e sensibilidade para sua criação cultural. Já os profissionais de Educação, ao lado de conhecimentos e técnicas pedagógicas, precisam de ambas as demais condições, ou seja, tanto de compromisso pessoal como de envolvimento emocional para promover o desenvolvimento cultural e socioafetivo dos estudantes para os quais lecionam.
   Aliás, a expectativa de que professores reúnam qualidades esperadas dos dois grupos de profissionais citados acima é cada vez maior. Afinal, hoje educadores precisam de um engajamento profissional e pessoal diferente daquele que bastava no tempo em que alunos aguardavam atentos e perfilados para receber os mestres. Conduzir atividades coletivas com turmas não habituadas ao convívio respeitoso, ensinar com textos crianças que vivem em ambientes onde pouco se lê ou comunicar-se com jovens, competindo em desvantagem com os celulares e a web, são exemplos de tarefas que exigem as condições já mencionadas.   Essas condições difíceis e tão frequentes resultam em perplexidade e queixas se forem consideradas alheias à responsabilidade pedagógica. Se vistas como contingências do trabalho, entretanto, servem para contextualizar o aprendizado, suprir carências identificadas e produzir desafios estimulantes, que conduzam a uma disciplina de participação ativa, e não de atenção passiva. O mesmo vale para tratar casos de defasagem ou indisciplina que, em lugar de serem vistos como uma responsabilidade exclusiva dos alunos, possíveis candidatos à repetência ou à exclusão, devem ser enfrentados como um problema da escola por professores realmente comprometidos em garantir a todos o direito de aprender.
   É compreensível que isso seja visto como uma situação idealizada por professores que encarem esses desafios em seu dia a dia, mas trabalham em condições que não permitem adotar o comportamento esperado. Sabendo disso, podemos nos questionar o que é preciso para que todos assumam o pleno compromisso de adotar um real envolvimento pessoal com seu trabalho. A chave para tratar essa questão está no "com" da palavra compromisso, que indica reciprocidade e intenção firmada em conjunto - no caso, para cumprir uma responsabilidade social, realizando uma tarefa complexa que demanda envolvimento humano.
   Diferentemente da relação entre psicólogo e paciente, não é só com o aluno que o professor se compromete, mas com seu coletivo de trabalho na instituição escolar. E, mais do que na relação do artista com a obra, a sensibilidade e a emoção também se expressam nas relações de uma comunidade de educadores e educandos, não como manifestação individual. Se faltar a responsabilidade assumida em conjunto, com respeito e condições de trabalho, a coletividade perde sintonia ou nem se concretiza, a condução do ensino se torna burocrática e descompromissada, e a sensação dominante passa a ser de apatia, quando não de frustração - tanto dos professores como de seus alunos.
   Mas, quando a ação educativa se dá em uma comunidade escolar solidária em suas responsabilidades e na qual dificuldades e conquistas são compreendidas como sendo de toda a equipe, surge a paixão pelo bom trabalho e isso também envolve os alunos. Essa é a condição primeira para a existência de uma verdadeira escola, o que não resolve todos os seus problemas nem elimina tropeços e dramas inevitáveis em qualquer atividade humana, mas cria as condições para que o educar seja realizado como deve - com compromisso e emoção.

sábado, 13 de outubro de 2012


  Texto para reflexão: Pais Maus - Dr. Carlos Hecktheuer (Médico Psiquiatra)
  

 Quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:   
  Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.  Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.    
  Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado e dizer ao dono: “Nós pegamos isto ontem e queremos pagar”.    
  Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos. 
 Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração. Mais do que tudo: Eu os amei o suficiente para dizer-lhes “não”, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso, e alguns momentos até me odiaram. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. 
 Estamos contentes, vencemos! Porque no final vocês venceram também!  
E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães; quando eles lhes perguntarem se seus pais eram maus, meus filhos vão lhes dizer: “Sim, nossos pais eram maus. Eram os pais mais malvados do mundo.”    
  As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer pão, frutas e vitaminas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne e legumes. E eles nos obrigavam a jantar à mesa, bem diferente dos outros pais que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.    
  Eles insistiam em saber onde estávamos à toda hora. Era quase uma prisão. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Papai insistia para que lhe disséssemos com quem iríamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.    
 Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles “violavam as leis do trabalho infantil”. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruel. Eu acho que eles nem dormiam à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Eles insistiam sempre conosco para que disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, eles conseguiam até ler os nossos pensamentos.    
 A nossa vida era mesmo chata. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde. O papai, aquele chato, levantava para saber se a festa foi boa só para ver como estávamos ao voltar.    
 Por causa de nossos pais, nós perdemos imensas experiências na adolescência: Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa deles.  
 Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo de tudo para sermos “PAIS MAUS”, como os nossos foram.
 

                                                                                                                                     Texto adaptado

domingo, 15 de julho de 2012


       Como ensinar a seu filho que ler é um prazer

Foto: livros


 Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores".
A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita.  Aproximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
 Nos Estados Unidos, por exemplo, a Fundação Nacional de Leitura Infantil (National Children's Reading Foundation) garante que, para a criança de 0 a 5 anos, cada ano ouvindo historinhas e folheando livros equivale a 50 mil dólares a mais na sua futura renda.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Supervisionar é uma coisa, Superproteção é outra,completamente diferente.


Sabe aquelas mães e todos os agregados da família que ficam o tempo todo ao lado da criança, segurando a mão, não deixando ela cair, se levantar sozinha? A cena é muito comum, porém, a má notícia é que eles não sabem que estão prejudicando e muito o desenvolvimento motor da criança. Se a criança tropeça muito, não corre tanto quanto deveria para a idade, tem dificuldades em subir degraus ou sentar, atenção! Alguma coisa está errada e é hora de procurar um especialista.

A superproteção familiar impede que as crianças conheçam e se aventurem pelo mundo por conta própria. Uma das causas desse zelo excessivo é o medo de expor os filhos em situações de risco. Com isso, pais e familiares passam a acompanhar cada passo desta criança, que fica “presa” em uma redoma de vidro, colocando em risco seu desenvolvimento motor. Este monitoramento exagerado inibe vivências e experiências próprias da idade, relevantes para o crescimento saudável. “Superproteção é diferente de supervisão”, alerta a fisioterapeuta Fernanda Davi, especialista em fisioterapia infantil.

Filhos únicos, bebês prematuros ou adotivos também são fortes candidatos a sofrerem superproteção. Se pensarmos que o número de casais hoje com apenas um filho aumenta a cada dia, a quantidade de crianças que vão andar mais tarde ou se desenvolver de forma lenta também só tende a crescer. Por conta disso, as crianças estão desaprendendo as brincadeiras tradicionais, que até algum tempo atrás eram primordiais no desenvolvimento e na evolução motora.

Segundo Fernanda, além do atraso motor, outras consequências devem ser levadas em consideração, como perda de personalidade, medo de enfrentar situações diferentes, dificuldade de relacionamento com outras crianças, reclusão, falta de iniciativa. “Pequenos gestos já sinalizam a falta de desenvolvimento, como por exemplo, quando a criança tem falta de equilíbrio, tropeça muito, não corre, tem dificuldades em subir degraus, sentar”, explica, ressaltando que “não existe criança preguiçosa, se ela não está querendo brincar alguma coisa está acontecendo com ela”, afirma.

sábado, 5 de maio de 2012

História que deu origem à data comemorativa do Dia das Mães

Dia das Maes 2012 300x295 Dia das Mães 2012   Data Dia das Mães  –  Vai ser comemorada no Brasil no dia 13 de maio, mantendo a tradição de sempre acontecer no segundo domingo do mês de Maio.
A história que deu origem à data comemorativa do Dia das Mães . Tudo começou quando, no início do século XX, uma moça norte-americana chamada Anna Jarvis perdeu sua mãe e a partir daí sentia-se sempre deprimida. Suas amigas, que estavam bastante preocupadas com Annie, resolveram fazer uma festa para homenagear a mãe dela e trazer um pouco de alegria a amiga. Mas Annie não quis que a festa fosse só dela e dedicou a celebração a todas as mães do mundo, as que ainda viviam e as que já não viviam mais no mundo como a sua mãe.
A partir daí a data começou a se espalhar de pessoa em pessoa por todo o país e o Dia das Mães se tornou oficial mesmo no ano de 1914, pelo então presidente Woodrow Wilson, no dia 9 de Maio.

No Brasil, a data do Dia das Mães foi oficializada no segundo domingo de maio do ano de 1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. E foi em 1947, que Dom Jaime de Barros Câmara, que era na época o Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, decidiu que a data faria parte também do calendário oficial da Igreja Católica.


 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mudando comportamentos inadequados em uma criança

 Crianças mal educadas afastam as pessoas
É extremamente desagradável para os pais ou mesmo para quem presencia uma criança se comportando inadequadamente.
Agressividade, explosão de raiva e até atitudes perigosas para sua integridade física são reações delicadas, mas que podem ser mudadas.
Gritar e ameaçar não são as melhores saídas para acabar com essa atitude. Segundo a literatura especializada você pode usar um período de "intervalo" ou castigo, no qual colocará essa criança numa situação que não é apreciada por ela, durante um determinado tempo, até que ela comece a mudar sua maneira de agir.
Determine um local, seguro e que não seja ameaçador, para colocá-la sempre que agir de forma inadequada. Pode ser o berço, sentada na cama..... Ela ficará lá até que tenha parado de se comportar de forma inconveniente.
As crianças tendem a manter um comportamento quando ele é recompensado e a deixá-lo quando é ignorado.
Na medida do possível não dê atenção a ela, quando estiver fazendo coisas desagradáveis, como gritar, espernear, se jogar no chão ou chorar compulsivamente sem motivo. E a parabenize, com gestos de carinho e apreciação, quando ela agir corretamente.
Persistência, paciência e consistência
Alguns pais confundem a cabeça dela, pois não são consistentes em suas ações. Punem e premiam o mesmo comportamento.
Por exemplo: Em um determinado momento a criança sai com os pais e quer que eles comprem um brinquedo. Como estão de bom humor ou não querem que ela fique brava atendem ao pedido . Numa outra hora, diante da mesma situação são enérgicos e se recusam. Ela não entende. Por que num momento pode e no outro não?A consistência das ações dos pais é importantíssima. Ela tem que ter noção do que é certo ou errado.
Mudando comportamentos inadequados em uma criança
     O lugar para pensar
Mesmo que vocês estejam fora de casa, avise-a de que se ela se comportar mal, quando chegarem em casa, ela irá para o local que ela já sabe. Pode ser conhecido como o lugar para pensar. Onde ela ficará sozinha, analisando como se comportou e que não é uma boa escolha, pois sempre que agir assim ficará de castigo.
Por outro lado, incentive e elogie quando se comportar corretamente.
 Com que idade ela começa a entender?
Tenha em mente que existem alguns comportamentos que são inerentes a faixa etária da criança e que ela ainda não tem a capacidade para entender que está agindo de maneira errada.
A idade ideal para que ela assimile o que é certo ou errado é a partir dos dois anos.
Mas sempre reforce o bom comportamento e desestimule suas atitudes inadequadas.
  Falta de atenção dos pais
 Freqüentemente, por trás de uma atitude inconveniente está uma criança querendo chamar a atenção dos seus pais, pois se sente sozinha e desvalorizada.
Analise sua relação para com ela. Veja se está dando a devida atenção. Se lhe dá carinho, amor e se escuta quando ela fala com você.
Muitas vezes, em locais públicos, presencio uma criança chamando pelos pais, que não a atende. "Mãe, Mãe, Mãe". Até puxa a roupa, para mostrar que está ali, tentando fisicamente atrair a atenção da mãe e a mesma ou está falando com alguém ou olhando para algo.
Ela não compreende por que não é atendida. Se sente desvalorizada. É um ser em desenvolvimento, tentando fazer parte do mundo dos pais, que admira.
 Crianças se comportam conforme foram orientadas
As crianças, na grande maioria dos casos são a extensão dos pais. Comportam-se conforme elas foram orientadas. Não é que os pais estejam deliberadamente educando para que sejam mal educadas. Geralmente eles pensam que estão fazendo o melhor possível. Que eles estão dando tudo o que podem.
Se precisar, procure ajuda de um profissional. Ele pode ajudá-lo a lidar melhor com a situação.
Viver em sociedade
Viver em sociedade exige o respeito a códigos de conduta. Quebrá-los implica sofrer sanções. É melhor que ela aprenda essa intrincada relação em casa e quando for adulta será natural para ela.
Respeitar outras pessoas e os locais públicos facilita a vida em comunidade. Ela é uma parte dessa engrenagem e tem que se adequar.
Quando repreendemos nossos filhos estamos fazendo nossa parte como pais e educadores. Bater não educa.
 O diálogo é o melhor caminho.
Com respeito ao indivíduo que eles são com suas características particulares. Ser permissivo demais pode ser visto como desinteresse. Quem ama educa, cuida e se interessa. Participe do seu desenvolvimento.
As crianças são muito perspicazes e sabem diferenciar quando seus pais estão sendo enérgicos com a melhor das intenções.



sábado, 7 de abril de 2012

Relação Professor Aluno ( Paulo Freire)


Por que o Super Homem coloca os óculos e ninguém o reconhece?

Você já teve ter ouvido ou até mesmo se perguntado, ahhh o Clark Kent só coloca o óculos e ninguém percebe que ele é o Super Homem?!
 Eu mesma achava graça disso pois ficava igualzinho.Não sabia se ficava mais bonito com aquela roupa poderosa que deixava o coração de qualquer garotinha bater forte ou quando colocava aqueles óculos parecendo um desprotegido.
Descobri que existe uma resposta OFICIAL já publicada pela DC Comics em um quadrinho de 1985! São pequenas páginas que respondem de uma vez por todas esse questionamento.

 
Mesmo assim não tem Super Herói que vence o Batmam. heheheheh

domingo, 1 de abril de 2012

Vovó tem Alzha... o quê?


      Camila e sua avó sempre foram muito unidas. Desde pequena, a menina passava alguns dias na casa da vovó, e era só diversão... Tinha sessão de fotografias, bolo de chocolate, historinhas, passeios pelos parques e até canções antes do soninho. Mas um dia Camila percebeu que algo mudou. A avó passou a fazer coisas estranhas, a confundir nomes... Era o mal de Alzheimer. Agora, a vovó é quem precisaria de cuidados.

    Temas abordados: Amizade / Amor / Respeito / Convivência com idosos / Tolerância / Mal de Alzheimer

Menina Bonita do Laço de Fita

  Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
  A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
  Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
  Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
  E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
  E pensava:
  - Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
  Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
  - Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
  A menina não sabia, mas inventou:­
  - Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
  O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
  Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
  Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
  - Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
  A menina não sabia, mas inventou:
  - Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
  O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
  O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
  Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
  - Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
  A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
  Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,
tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
  Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
  Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda
a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
  Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
  E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
  - Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
  E ela respondia:
 - Conselhos da mãe da minha madrinha...

quarta-feira, 28 de março de 2012

DIA DO CIRCO- 27 de março

                                                            Alegria sempre
    O dia do circo foi criado em homenagem ao palhaço Piolim, Abelardo Pinto, que comandou Circo Piolim por mais de trinta anos.    
  Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.



sábado, 24 de março de 2012

Interação social na primeira infância

   Reações como bater, empurrar e morder são típicas da primeira infância - mas não há a intenção de agredir. Os pequenos estão apenas mostrando descontentamento ou desejo.
   O papel da educadora é contribuir para que eles aprendam outras formas de expressão.
   Nos conflitos, ajude-os a reconhecer os sentimentos, utilizando uma linguagem descritiva e não recriminatória: "Você está bravo porque ele pegou a bola, mas bater dói. Não pode bater". Organizar a rotina para que relações mais harmoniosas ocorram.
  As disputas são menores quando há mais opções de objetos ou quando os bebês são divididos em pequenos grupos, alternando os membros periodicamente. 
Estudos indicam ainda que os conflitos diminuem quando os pequenos brincam em espaços mais amplos e com materiais grandes, como caixas, pneus, bacias e bolas.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Por que meu filho não sabe ainda ler e escrever?


   O processo de alfabetização da criança tornam-se para alguns pais e filhos motivo de angústia e desespero, quando deveria ser um momento de alegria e de puro prazer.
Não existe nenhuma lei nem nenhum decreto que determine que a criança deva aprender a ler e a escrever no primeiro ano do fundamental, no entanto, por um consenso social, ficou oficializado que era no primeiro ano que isto deveria acontecer. Possivelmente, esta obrigatoriedade é ainda herança dos tempos em que a alfabetização era iniciada na primeira série, quando a professora, de fato, ensinava o bê-a-bá, e o que se fazia, de fato, era juntar bê mais a com o auxílio da cartilha, onde havia uma série de frases prontas, sempre seguindo a ordem alfabética. 
    Na ansiedade de verem seus filhos lendo e escrevendo o mais cedo possível, alguns pais acabam transformando esse momento tão rico e tão difícil para a criança num pesadelo de cobranças, de queixas e de reclamações, que respingam por todos os lados, desde a própria criança até a professora, atingindo a escola, o método de ensino, o material pedagógico, etc, gerando uma angústia que muito atrapalha o processo, que por si já é extremamente difícil para a criança.
   Com as descobertas da Psicogênese da Língua Escrita, ou melhor, com a descoberta de como se dá o processo de aquisição da língua escrita, muita coisa mudou na concepção do que é alfabetização. A primeira delas é que ler e escrever são um processo de construção interna (assim como todos os processos de aprendizagem humana ocorrem de dentro para fora do sujeito) que começa bem antes da criança entrar na escola e vai muito além do primeiro ano.     
   Começa quando ela se dá conta de que existe uma língua que se fala e uma língua que se escreve, e que escrever é transformar a língua falada num código gráfico simbólico, o que exige uma elaboração mental extremamente complexa. Para dominar esse novo código ela precisará de alguns anos. Mas esse processo é longo e difícil para a criança, pois não é resultado da acumulação de informação sobre sílabas, alfabeto e letras, e sim a transformação das hipóteses que ela constrói em seu esforço para compreender o que é para quê serve e como funciona a escrita. 
  
Sendo uma construção absolutamente pessoal, individual, interna e intransferível, é, portanto, impossível para alguém determinar com precisão em que momento ela acontecerá. Ao contrário do se pensava até há algum tempo, que escrever era juntar letras e sílabas, e que ser alfabetizado era saber escrever o próprio nome.
   Crianças que convivem em lares de pessoas letradas e que fazem uso constante da escrita, aos dois anos de idade já brincam de escrever e rabiscam o papel dizendo que "estão escrevendo". Isto significa que já compreenderam que existem outras formas de comunicação além da fala, e que uma delas é a escrita.
    Com o tempo transformarão esses "rabiscos" em escrita de verdade. Mas para isso precisarão de nosso apoio, de nossa compreensão e de nosso encorajamento. Cobranças, queixas e críticas não ajudam ninguém a aprender nada.Se quisermos que nossos filhos aprendam de verdade, o melhor a fazer é lermos muitas histórias, oferecermos muitos livros de histórias infantis, muitos gibis, muitas revistas e enchermos a casa de lápis de cor e de papel para que possam rabiscar e desenhar à vontade suas próprias idéias.
    E um dia, quando menos esperamos, no café da manhã eles nos surpreendem lendo Mar-ga-ri-na ou escrevendo num pedaço de papel com uma letra desafiadora e mal equilibrada: u meu pai e legau. Nesse dia, damos a mão à palmatória e dizemos: Muuuuuuuuiiito bemmmmm!!! É tudo o que se deve dizer a quem se esforçou tanto par achegar até aí.


     

A importância da leitura infantil para o desenvolvimento da criança


Ouvir histórias é um acontecimento tão prazeroso que desperta o interesse das pessoas em todas as idades. Se os adultos adoram ouvir uma boa história, um “bom causo”, a criança é capaz de se interessar e gostar ainda mais por elas, já que sua capacidade de imaginar é mais intensa.
   A narrativa faz parte da vida da criança desde quando bebê, através da voz amada, dos acalantos e das canções de ninar, que mais tarde vão dando lugar às cantigas de roda, a narrativas curtas sobre crianças, animais ou natureza.
  Crianças bem pequenas, já demonstram seu interesse pelas histórias, batendo palmas, sorrindo, sentindo medo ou imitando algum personagem. Neste sentido, é fundamental para a formação da criança que  ouça muitas histórias desde a mais tenra idade.
  O primeiro contato da criança com um texto é realizado oralmente, quando o pai, a mãe, os avós ou outra pessoa conta-lhe os mais diversos tipos de histórias. A preferida, nesta fase, é a história da sua vida. A criança adora ouvir como foi que nasceu, ou fatos que aconteceram com ela ou com pessoas da sua família. À medida que cresce, já é capaz de escolher a história que quer ouvir, ou a parte da história que mais lhe agrada. 
  É nesta fase, que as histórias vão tornando-se aos poucos mais extensas, mais detalhadas.A criança passa a interagir com as histórias, acrescenta detalhes, personagens ou lembra de fatos que passaram despercebidos pelo contador. Essas histórias reais são fundamentais para que a criança estabeleça a sua identidade, compreender melhor as relações familiares. Outro fato relevante é o vínculo afetivo que se estabelece entre o contador das histórias e a criança. Contar e ouvir uma história aconchegado a quem se ama é compartilhar uma experiência gostosa, na descoberta do mundo das histórias e dos livros.Algum tempo depois, as crianças passam a se interessar por histórias inventadas e pelas histórias dos livros, como: contos de fadas ou contos maravilhosos, poemas, ficção, etc. Têm nesta perspectiva, a possibilidade de envolver o real e o imaginário que de acordo com Sandroni & Machado (1998, p.15) afirmam que “os livros aumentam muito o prazer de imaginar coisas. A partir de histórias simples, a criança começa a reconhecer e interpretar sua experiência da vida real”.
“O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora.”
                                                                                                         Bamberger

sexta-feira, 16 de março de 2012

Organização nos estudos é fundamental para um bom rendimento

O aprendizado na sala de aula é reforçado com os estudos em casa. A lição de casa é uma ferramenta fundamental para a melhor compreensão e assimilação do que foi ensinado pelo professor.
Em casa, num ambiente favorável, a criança poderá estudar com prazer e ter gosto por essa tarefa.
Uma maneira que torna essa prática ideal é escolher um espaço adequado e específico, para diariamente ser utilizado pela criança.
A iluminação deve ser apropriada. Esse local pode ser em uma mesa no quarto dela, no escritório da casa, na sala ou até na cozinha. Depende da disponibilidade que existe na casa dessa criança. A cadeira também precisa ser confortável.
O fundamental é que seja um lugar tranquilo, pelo menos no momento em que  estará estudando, sem nada que possa distrair sua atenção.
O material escolar
O material também deve estar em ordem. Os livros, dicionários, computador, canetas, lápis, borracha, cadernos, papel para rascunho e um cesto de lixo. E um lugar para guardá-los adequadamente.
O ato de estudar é como um trabalho para a criança. As ferramentas para que ela realize adequadamente são essenciais. O ambiente também.
Oriente para que  cuide do seu material, que mantenha limpo, em ordem e organizado. Depois da tarefa, já deixe tudo pronto para levar, no dia seguinte, para a escola. Com essa organização ela terá mais tempo para fazer o que
mais gosta. Como brincar, por exemplo.

Qual o melhor horário para estudar?
A hora de estudar deve ser sempre a mesma, determinando uma rotina na vida do estudante. Pesquisas demonstram que os melhores horários são pela manhã, no fim da tarde ou início da noite. Não é aconselhável fazê-lo logo após as refeições. Por causa da digestão, o organismo está concentrado nessa tarefa e fica mais lento.

Se ela frequenta a escola pela manhã, deve almoçar, descansar um pouco, brincando, por exemplo, e então pode estudar. Assim, terá um espaço de tempo entre a escola e o estudo, preenchido com alguma outra atividade que ela goste.
 
 O gosto pelo estudo
Pais que exigem que o aluno estude o tempo todo estão transformando essa tarefa em uma obrigação estressante e até desinteressante para ele.
O gosto pelo estudo muitas vezes é natural, mas pode ser adquirido também. Transformar esse momento em algo agradável pode ser fácil. Descubra quais as ferramentas que podem tornar esse momento atraente e gostoso para ele.
O computador é um acessório que ele gosta de usar nas pesquisas. Estipule um tempo para isso. Assim não correrá o risco de no meio das pesquisas, se perder em sites de jogos ou até assuntos que não são para sua idad
e.
Procure acompanhar essa pesquisa de maneira sutil. Mostre interesse em orientá-lo sem parecer que está controlando. Estipule outro horário para usá-lo para diversão.
Canetas e objetos temáticos podem ser peças que ajudem a criança a gostar do momento do estudo. Seu personagem preferido estampado no lápis ou na capa do caderno. Um estojo personalizado.
Outra coisa, diga que seu material reflete quem ele é. Um material desleixado, folhas sujas, dobradas são uma péssima apresentação. Elogie sempre que perceber que ele se esforçou para manter tudo em ordem.



 Os pais fazem parte dessa tarefa
Mostrar interesse pelas descobertas que ele fez com os estudos, pode ser um incentivo. Esteja pronto para ouvir tudo o que  quer falar sobre o que aprendeu e o seu dia na escola, suas atividades e o incentive com elogios e outras informações. Sinalize a importância do conhecimento para seu futuro, sua independência e sucesso.


Meu filho não quer estudar!
Se seu filho está apático em relação aos estudos, tente descobrir o que pode estar acontecendo. As crianças são naturalmente curiosas e adoram descobrir as coisas. Encontre uma maneira de aliar o ato de estudar a alguma coisa que ela goste. Livros de histórias infantis, gibis, jogos lúdicos, documentários. É um tempo que você irá investir para que ela pegue gosto pelos estudos.

Brincando também se aprende
Divida o dia dela com todas as atividades, horário para ir à escola, fazer as tarefas, ler algum assunto de seu interesse, assistir TV, tanto para diversão como para adquirir mais conhecimento, brincar sozinho e com outras crianças.
Essas outras atividades trazem conhecimento também. O que se aprende na escola é apenas uma parte. O seu dia a dia acrescenta dados importantíssimos ao aprendizado. E os pais são os principais educadores. Nos passeios, por exemplo, a criança pode aprender muito interagindo com esse conhecimento. Num zoológico, num shopping, em um mercado existem muitas coisas para ela aprender. Brincando  aprendem muito e se socializam.

 Organize o dia de seu filho
Os adultos costumam ter suas tarefas organizadas durante o dia. As crianças também devem ter essa rotina. Isso deixa a criança mais calma, pois sabe que após o horário do estudo, vem outras coisas, inclusive brincar.
O estudo é a primeira tarefa importante e que agrega responsabilidade na vida da criança. Esse comportamento organizado se estenderá para toda sua vida.

domingo, 11 de março de 2012

Organização de material


       Nada como tudo organizado. Não precisamos de gastar muito e sim ideias fáceis e inteligentes!

domingo, 4 de março de 2012

Vídeos informativos sobre a educação

Como ajudar seu filho na escola

   Observando as tarefas, verifique em quais matérias seu filho enfrenta mais problemas. Isso significa que ele precisará de mais atenção em umas do que em outras. Quem sabe o irmão mais velho ou um primo não podem dar um reforço e tirar as dúvidas?
  É importante também saber que você nunca deve brigar quando achar erros na lição dele. Deu uma olhada na redação e viu que tem muitos erros de português?
 Não precisa repreender seu filho. Mostre as falhas mais graves, mas deixe que a correção final seja feita pelo professor.
Mesmo que chore, nunca faça a tarefa por ele. O ideal é deixar que  faça sozinho. Você pode conferir depois. ''Se ele tiver dúvidas, primeiro peça que  releia a questão e tente entender mais uma vez, muitas vezes usam o emocional para convencer os pais".  

Há excelentes maneiras de estimular o aprendizado. 

Sugestão: Quando for ao supermercado, façam uma competição para descobrir o valor da compra: quem falar a quantia mais próxima do total é o campeão. 
  Vale também estimular o filho nas leituras. Não adianta reclamar que ele lê pouco se você não dá o exemplo.
 Os pais são responsáveis, junto com a escola, por incentivar esse hábito. Antes de dormir, leiam juntos. Pode ser um bom livro, uma matéria interessante na revista ou uma notícia sobre bichos.




Mostre entusiasmo nas tarefas de casa

   Dê valor aos trabalhos que seu filho leva para casa. Assim, ele vai encarar o dever como uma tarefa prazerosa. É a oportunidade dele raciocinar mais e resolver problemas.
 Acredite: boa parte do que não é assimilado em sala de aula pode ser resgatado no momento em que ele faz a lição de casa. 
  Ao elogiar as tarefas bem feitas, a criança ficará mais autoconfiante e vai incorporar na rotina o hábito de fazer as tarefas escolares. Chegará um ponto em que isso se tornará uma atividade normal, como outra qualquer.

Ajude seu filho a tirar notas boas


   Não é todo mundo que tem tempo e paciência para ajudar o filho nas tarefas escolares. Se você se enquadra no perfil das mães que vivem com a agenda cheia, não fique se punindo. Afinal, exagerar na cobrança de lições e notas pode ter o efeito contrário: em vez de estimular a criança, sua pressão pode prejudicá-la!
 A ajuda dos pais nas tarefas escolares precisa ser muito discreta. Eles devem apenas estimular a criança a organizar os estudos.
"Os pais devem supervisionar a lição de casa. O ensino de hoje não é o mesmo da época deles. Por isso, eles precisam procurar os professores e pedir orientações''
Quer saber como participar sem atrapalhar? Fácil! Como sugestão. Eis algumas dicas interessantes:
1- Vá às reuniões de pais e mestres.
2- Tenha uma relação mais próxima com a escola. Quando pintarem dúvidas sobre como estimular os estudos de seu filho, converse com o diretor, o professor ou o coordenador pedagógico da escola . Agindo dessa maneira, a criança se desenvolverá mais rápido e lembre-se " O estudo é diário e não na semana da prova"

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Oferecer a mamadeira quando ela não quer o que tem no prato

   Para a pediatra Ana Escobar, do Instituto da Criança da Universidade de São Paulo (USP), esse é um dos erros mais comuns. Diante da negativa da criança em comer sua comida –e aterrorizados com a possibilidade de a criança passar fome–, os pais entregam a conhecida mamadeira, com conteúdo quentinho e doce, e ela logo se acalma. “Se os pais começarem a substituir o que precisa ser ingerido pelo que é gostoso, estão perdidos.” Ou seja, o pequeno vai entender que pode, sim, trocar a comida pelo leite. Diante da birra, Ana Escobar aconselha pulso firme. “Se não quiser comer, não come. Deixa para matar a fome depois”, recomenda. Quando o apetite bater, e ao notar que os pais não cederam, a criança vai pedir o prato de volta.

Evite ataques de birra aprendendo a dizer " não " às crianças desde cedo.

    Quem tem filho sabe: distrair uma criança não é tarefa fácil. Fazê-la comer, dormir ou manter a manha sob controle pode levar os pais a atitudes extremas. E, quando elas funcionam, tornam-se maus hábitos no desenvolvimento do pequeno. Mas que pai já não recorreu à televisão para fazer o bebê comer ou lançou mão da chupeta para vê-lo parar de chorar?
   Muitas destas ações dos pais são desaconselhadas pelos especialistas. “Nos últimos 20 anos, as crianças têm dado a ordem em casa. Já que ficaram tanto tempo no trabalho e longes do filho, os pais não querem frustrá-lo. Esse é o grande equívoco”, diz a neuropsicóloga infantil Ana Olmos. Segundo ela, é preciso que os pais introduzam logo cedo o princípio de realidade para a criança, mostrando os motivos pelos quais uma ação deve ou não ser feita.
  Ao menos uma conclusão é certa: “Tirar da criança um hábito ruim é mais difícil do que introduzir desde cedo um comportamento certo, mesmo que este dê trabalho”, afirma a pediatra Márcia Pradella-Hallinan, do Instituto do Sono.
  • Julia Bax/UOL
Ligar a TV durante a refeição
De olho na tela, a criança tende a aceitar com mais facilidade a ordem de abrir a boca sem nem encarar a comida. Hipnotizada pelo desenho, ela engole a papinha automaticamente, desprezando textura e sabor. “Ligar a televisão na hora de comer é muito nocivo”, avisa o pediatra Paulo Roberto Pachi, da maternidade Pro Matre. Esse hábito vai influenciar o comportamento da criança pelo resto da vida, fazendo com que ela desenvolva um paladar pouco apurado. Mesmo que seja uma tentação, o recomendado é tirar o pequeno da frente da TV e enfrentar a tarefa de torná-lo ativo, não passivo, na hora da refeição. Estimule a criança a entender que alimento vai comer e sua importância para a saúde.







sábado, 25 de fevereiro de 2012

Como consertar o mundo




Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente se deparou com o mapa do mundo, o que procurava!
Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou-o ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra- cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que chamava calmamente:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os mpedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
" Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?"
-Você não sabia como era o mundo, meu filho, então como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia uma figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.
                                                                                                                                                                                    www.portaldafamilia.org


                                                                                                   


                                                  

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

"Três Vezes Maluquinho"



Em "Três Vezes Maluquinho", o garoto e seus amigos vivem três aventuras diferentes, ao mesmo tempo, a cada página. Legal mesmo é quando o trio de histórias se encontra em uma mesma página
                         
  




Hepatite A: proteja o seu filho desta doença


Durante o verão, cresce o número de crianças que pegam o vírus da hepatite A. Veja como proteger seus filhos

Feito de areia


   Num dia de Verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia. Eles trabalhavam muito construindo um castelo de areia, com torres paralelas e passagens internas. Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo,reduzindo o castelo em um nome de areia de espuma.Achei que depois de tanto esforço e cuidado, as crianças cairiam no choro,mas tive uma surpresa: em vez de chorar,correram pela praia fugindo da água, rindo de mãos dadas e começaram a construir outro castelo.
    Compreendi que havia aprendido uma lição:gastamos muito tempo da nossa vida construindo alguma coisa, e mais cedo ou mais tarde,uma onda poderá vir e destruir tudo o que levamos tanto tempo para construir, mas quando isso acontece,somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de sorrir!!! Só  permanece é a amizade, o Amor e o Carinho. O Resto é Feito de Areia.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Crianças e piscina.... combinação requer muitos cuidados! cuidados!


   Deixá-las aproveitar é extremamente saudável e divertido, mas é preciso lembrar que criança na água requer atenção especial para evitar riscos de acidentes e afogamentos.
   Segundo dados do Ministério da Saúde, a principal causa de mortes e sequelas na faixa etária de zero a quatorze anos, são os acidentes não intencionais, como afogamento e sufocamento. Os afogamentos geralmente acontecem em banheiras, tanques, piscinas, poços, bacias e até mesmo em baldes d'água.
   Até um ano de idade é fundamental não deixar a criança sozinha no banho, em piscina ou em área de serviço onde há baldes d'água. Segundo a coordenadora da Pro Teste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, Maria Inês Dolci, quando a criança começa a crescer, a atenção tem que ser redobrada, pois a atração pela água só aumenta. "O afogamento pode acontecer mesmo em pequenas quantidades de água. A mãe nunca deve se afastar ao dar banho.", diz.
   As boias continuam sendo as melhores amigas das crianças na hora da diversão aquática. Cada vez mais práticas, os modelos variam e se ajustam ao tamanho e ao peso da criança. "Boias estilo colete salva-vidas são mais confiáveis porque não saem do corpo com facilidade. Mas, se os pais optarem por usar boias redondas infláveis, é aconselhável usar aquelas de bracinho também, porque se uma escorregar, a outra protege.", diz Maria Inês.
  Todas as vítimas de afogamento devem ser levadas ao hospital, mesmo que pareçam totalmente recuperadas, pois podem surgir complicações pulmonares mais tarde. É importante ainda mantê-la aquecida enquanto espera pelo socorro médico, cobrindo-a com toalhas secas e, se possível, retirando sua roupa molhada.
   Prevenir ainda é a melhor solução, por isso, a atenção com os pequenos deve ser redobrada quando tiver água por perto e eles devem ser sempre avisados sobre os riscos que correm quando vão para a água sem cuidados prévios. Conversar e orientar sobre os perigos de uma atividade sem segurança é uma solução extremamente válida e que nunca sai de moda.
Depois, corra para a piscina mais próxima e divirta-se,pois nada mais refrescante!!!